La interseccionalidad como forma de (re)pensar la educación estadística

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Ana Flávia Ferreira da Silva https://orcid.org/0000-0003-4046-8399
Leandro de Oliveira Souza https://orcid.org/0000-0003-1626-0766

Resumen

La Educación Estadística Crítica pretende trascender la formación de ciudadanos pasivos, complacientes ante la transmisión de conocimientos, para transformarlos en participantes sociales activos y centrados en combatir las injusticias sociales. Por otro lado, los estudios sobre interseccionalidades reconocen las diferentes dimensiones de la identidad y experiencia de una persona, teniendo en cuenta diferentes sistemas de opresión que se relacionan e interactúan para crear una experiencia de marginación o privilegio para los individuos. A partir de este marco teórico, se propuso analizar las posibilidades y efectos que la información obtenida por los estudiantes en el sitio web del Instituto Brasileño de Geografía y Estadística tendría en su aprendizaje. La metodología utilizada fue la investigación participativa desarrollada en una escuela pública del estado de Ceará, Brasil. La investigación incluyó a 10 estudiantes con una edad promedio de 16 años y reveló que, al analizar los datos en una propuesta didáctica dialéctica, se mostraron partidarios de utilizar la estadística para comprender, analizar y reflexionar sobre los problemas estructurales de la sociedad y señalaron formas de abordarlos. cómo participar activamente en tales problemas. Al relacionar las intersecciones de poderes y la educación estadística desde una perspectiva crítica, los estudiantes comenzaron a producir conocimiento, no sólo sobre la propuesta pedagógica presentada en este texto, sino también sobre otras situaciones causantes de injusticia que permean sus vidas.



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Sección
Investigación
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